Dízimos e ofertas de amor são conceitos cristãos relacionados à contribuição financeira para a obra de Deus. O dízimo é a prática de entregar 10% do próprio rendimento para a manutenção da igreja, enquanto as ofertas são doações voluntárias além do dízimo.
Essa prática tem suas raízes na Bíblia, no Antigo Testamento, quando o povo de Israel era instruído a entregar a décima parte de seus ganhos para o sustento dos sacerdotes e levitas, que eram responsáveis pelo serviço religioso. No Novo Testamento, Jesus também faz referência à prática do dízimo, embora de forma mais enfática na valorização das atitudes de amor e sacrifício em relação ao próximo.
A ideia por trás do dízimo e das ofertas de amor é a de contribuir para a expansão do reino de Deus, ajudando na manutenção das atividades da igreja, auxiliando os menos favorecidos e promovendo a pregação do evangelho. É considerado um ato de obediência, fé e generosidade, manifestando-se como um gesto de amor a Deus e ao próximo.
É importante ressaltar que a contribuição financeira deve ser feita de forma voluntária e com alegria, sem ser imposta ou motivada por interesses egoístas. Cada pessoa deve refletir em seu coração e determinar a quantidade e a forma de contribuição, com base em sua fé, capacidade financeira e discernimento.
No entanto, é fundamental lembrar que o amor cristão vai além da contribuição financeira. Ele envolve também o cuidado com o próximo, ajudar os necessitados, encorajá-los, prestar auxílio material e espiritual, cultivar relacionamentos de amor e respeito, entre outras práticas.
Logo, os dízimos e ofertas de amor são apenas uma expressão da fé e do amor cristão, mas não devem ser vistos como uma moeda de troca para garantir a bênção de Deus. O foco deve estar sempre nas atitudes de amor, generosidade e serviço ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus.
Fé e generosidade, manifestando-se como um gesto de amor a Deus