Você sabe qual era o apelido de Jesus? Era “Amigo” (Mateus 11.16-19). Mais especificamente, “amigo de pecadores“.
Quem deu a Jesus esse apelido? Líderes religiosos que observaram como ele vivia sua vida e não gostaram. Mas, aparentemente, Jesus gostou tanto que o assumiu!
Foi fácil para o “amigo de pecadores” porque onde quer que Jesus fosse, ele fazia amizade com as pessoas e era uma bênção para elas. Toda a sua vida e ministério foram um ritmo de amizade e bênção. Jesus abençoou cada pessoa e cada lugar que encontrou.
Por exemplo, ele conheceu dois irmãos, Pedro e André, uma dupla de pescadores da classe trabalhadora. Nos três anos seguintes, eles foram os seus melhores amigos, Jesus os abençoou, ensinou-os, mostrando-lhes milagres e dando-lhes uma missão para suas vidas. Em um encontro muito mais breve, Jesus chocou Zaqueu, o principal cobrador de impostos, com sua oferta de amizade. Os dois compartilharam a bênção de uma refeição e conversa, e Zaqueu saiu um homem mudado.
Na verdade, à medida que a notícia se espalhava por toda parte sobre como Jesus abençoava as pessoas, um de seus amigos, Marcos, descreveu o que aconteceu: “Alguns traziam crianças a Jesus para ele tocar nelas… Em seguida tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou” (Marcos 10.13,16). Jesus provou que, quando você é um bom amigo que abençoa as pessoas, não precisa vender nada ou enganá-las para fazerem alguma coisa. Em vez disso, elas vêm até você!
A missão de Jesus era “buscar e salvar” (Lucas 19.10), mas sua estratégia simples era amizade e bênção.
Quanto mais olho para Jesus, mais percebo como entendi tudo errado: compliquei as boas-novas quando deveriam ter simplesmente vindo do meu coração.
Tentei manipular algo que deveria se encaixar no dia a dia da vida. Fiz algo relativamente estranho que era para ser uma bênção proveniente da amizade.
E tentei fazer algo acontecer que só Deus poderia fazer.
E houve momentos em que eu era passivo enquanto Deus estava trabalhando.
Um ritmo de amizade e bênção era como Jesus amava as pessoas e anunciava as boas-novas. Isso poderia funcionar para mim?
Isso poderia funcionar para as pessoas da minha igreja?
Eu poderia ter esquecido algo tão óbvio e simples?
Quanto mais perguntas eu fazia, mais crescia minha convicção de que isso definitivamente poderia funcionar para mim e para você.
*BLESS, FERGUSON, Jon e Dave, p 33,34, Editora Palavra 2021
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Amigo de Pecadores*